Dieta Dukan e seus riscos à saúde
Fonte: Portal Nestlé Nutri Life
Nova proposta promete o emagrecimento com base no consumo elevado de proteínas magras. Até o momento, no entanto, a dieta não teve sua eficiência testada pela literatura científica.
A elevada pressão social para a obtenção e manutenção de um corpo magro é constante na atualidade, o que apoia o surgimento das chamadas “dietas da moda”. Essas prometem o emagrecimento rápido e sem grandes esforços, mas podem acarretar problemas do ponto de vista da saúde global do paciente.
Proposta pelo médico francês Pierre Dukan, a Dieta Dukan é a mais popular dessas estratégias no momento e têm ganhado força pela intensa veiculação na mídia. A dieta consiste nas quatro fases distintas que devem obedecer à ordem descrita no quadro abaixo:
Até o presente momento não existem estudos científicos atestando a eficiência da Dieta Dunkan. na promoção e/ou manutenção da perda de peso.
Entidades de nutrição na Europa, como a Associação Espanhola de Nutricionistas2, Associação Britânica de Nutrição3 e a Associação Francesa de Dietistas e Nutricionistas4, se posicionaram contra o método alegando que o seguimento da dieta em médio prazo pode trazer consequências nocivas para a saúde, tais como, osteoporose, formação de cálculos renais, insuficiência renal, certos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, obesidade e aumento do risco da mortalidade geral.
Tais consequências são atribuídas ao consumo excessivo de proteínas durante o seguimento da dieta. No Brasil, não há até o momento um posicionamento oficial de órgãos ou entidades de saúde sobre o tema.
É importante que o profissional nutricionista priorize as práticas seguras e já estabelecidas na literatura científica para promoção do gerenciamento do peso de maneira saudável, com foco na mudança do estilo de vida, no que tange ao comportamento alimentar e a prática de atividade física.